A vida no planeta Terra começou com formas circulares, radiadas, mas logo esse formato foi deixado de lado por um tipo que alcançou prontamente grande sucesso, a forma alongada, seguindo um eixo ântero-posterior.
Formas circulares foram eficientes apenas no começo da evolução da vida, quando as interações eram bem mais simples. De repente, de uma hora para outra, que pode ser medida em milhoes de anos, houve uma explosão de formas de vida de corpo alongado, e nao mais radial, contendo uma extremidade chamada "cabeça".
O padrão cabeça-corpo foi adotado então por uma infinidade de espécies, sendo suplementado mais tarde por apêndices locomores, ou mesmo asas, e órgãos sensoriais na cabeça, como antenas táteis.
Este advento nao foi coincidência, há uma razão para isto ter ocorrido na evolução da vida neste planeta.
Como muitas das formas de vida têm movimento, têm que se deslocar de um lado para outro e, por isso, um formato alongado de corpo, contendo uma extremidade sensorial, seria vantajoso, ao contrário de um formato radial, sem extremidade ou polaridade. É justamente por isso que grupos de animais de corpo radiados, como esponjas ou cnidários, nao tiveram tanto sucesso quanto grupos com formato alongado, ântero-posterior, como os vermes, artrópodes e vertebrados.
A forma radiada parece nao ser tão efetiva para o deslocamento no espaço, pois isso tem sido percebido até mesmo nas formas de aeronaves humanas. Assim, nossos foguetes têm formato alongado, para vencer a barreira da gravidade, por exemplo, e o formato de disco (como os "discos voadores de Hitler") tem sido deixado de lado como formato de aeronave viável. Mesmo na água, onde a vida surgiu e se desenvolveu, o formato de submarinos tem sido adotado como a forma alongada e não a circular.
Enfim, isso deixa em evidência que havendo vida em outro planeta, certamente muito distante de nossa galáxia, terá uma grande chance de também ser de forma alongada. (R.NFC)
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